Dário Teixeira Cotrim
Amor é fogo que arde sem se ver (Luiz Vaz de Camões)
A noite de autógrafos do livro Eterno Instante, da acadêmica Miriam Carvalho, foi um momento inesquecível para as letras montes-clarenses. O evento contou com o apoio da Academia Montesclarense de Letras, do Instituo Histórico e Geográfico de Montes Claros e também da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco e foi presidida pela ilustríssima professora Yvonne de Oliveira Silveira, que falou da importância da palavra, principalmente quando essa palavra é impressa em livros e jornais. Disse-nos, ainda, a professora Yvonne, que a escritora Miriam Carvalho é a exuberância e o entusiasmo da nossa augusta Academia. Ela é o entusiasmo da vida, da beleza, da arte, e do amor e pela alegria de viver.
O livro Eterno Instante é lindo! Não há como negar essa afirmativa. Ele apresenta-se em formato prático para o manuseio e impecável na sua feição gráfica. É um livro lindo no espírito e lindo na alma. Há nele belíssimas mensagens de fé. É quase impossível para o leitor não perceber a simplicidade de seus poemas, fato este que não estamos habituados a ver na literatura regional. Há, por um lado, uma pitadinha histórica na Fotografia de uma Cidade e, por outro, um chamamento muito especial em O Deus de meu Deus. Este livro de poesias é de quem quer tornar-se o anjo mais íntimo dos deuses e dos céus em visita à terra “com a missão de prevenir os desprevenidos, tranqüilizar os ofensivos, sem sofismar quem tem razão e sem dizer coisas impossíveis”.
Hoje não se quer dizer que só nas regras clássicas se situe o ponto de partida para a composição poética. A liberdade de expressão carregou para si todas as formas literárias e, Míriam Carvalho, inteligentemente, soube aproveitar dessas generosidades poéticas e edita mais um livro (Eterno Instante) contendo nele as mais belas poesias de sua inconfundível lavra poética. A feitura poética de Miriam Carvalho é rica de efeitos pela diversidade da aliteração. Uma coisa é fazer, na prosa, fluir a poesia com beleza e técnica. Pois, assim faz Waldir de Pinho Veloso e agora a acadêmica Miriam Carvalho. A outra, é a poesia aparecer na prosa versificada. Nota-se bem que nada disso poderá confundir a prosa de ficção com a poesia do imaginário. É o que faz a nossa confreira Karla Celene Campos e, também, a acadêmica Miriam Carvalho.
No plano estritamente literário, verifica-se, em decorrência da paixão pela obra camoniana, um momento especial no poema Preso por Vontade. “Canta Camões sobre o amor/ aprisionado em si mesmo/ numa dor suposta dor/ ferida que não se sente/ dor sem ter alma doente/ no coração da humana gente”. No clássico soneto Amor é fogo que arde sem se ver, de Luiz Vaz de Camões, no primeiro terceto do soneto encontramos exatamente o que determina essa paixão: “É querer estar preso por vontade...”. A propósito, na apresentação da obra o Eterno Instante, disse-nos o ilustre professor Lauro Meller “que Miriam é poeta em tempo integral, dessas pessoas cuja paixão pela literatura transborda não apenas nos seus escritos dado ao grande público, mas até mesmo em sua correspondência pessoal, que mais parece prosa poética”.
Miriam Carvalho é membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, onde ocupa a cadeira número 6 que tem como patrono o jornalista Ari de Oliveira. No Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros ela ocupa a cadeira de número 88 que tem por patrono o doutor Plínio Ribeiro dos Santos. Constam de sua bibliografia os seguintes livros: Canção para lembrar o outro (poesia); Licença para viver (prosa) e Eterno instante (poesia).
Amor é fogo que arde sem se ver (Luiz Vaz de Camões)
A noite de autógrafos do livro Eterno Instante, da acadêmica Miriam Carvalho, foi um momento inesquecível para as letras montes-clarenses. O evento contou com o apoio da Academia Montesclarense de Letras, do Instituo Histórico e Geográfico de Montes Claros e também da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco e foi presidida pela ilustríssima professora Yvonne de Oliveira Silveira, que falou da importância da palavra, principalmente quando essa palavra é impressa em livros e jornais. Disse-nos, ainda, a professora Yvonne, que a escritora Miriam Carvalho é a exuberância e o entusiasmo da nossa augusta Academia. Ela é o entusiasmo da vida, da beleza, da arte, e do amor e pela alegria de viver.
O livro Eterno Instante é lindo! Não há como negar essa afirmativa. Ele apresenta-se em formato prático para o manuseio e impecável na sua feição gráfica. É um livro lindo no espírito e lindo na alma. Há nele belíssimas mensagens de fé. É quase impossível para o leitor não perceber a simplicidade de seus poemas, fato este que não estamos habituados a ver na literatura regional. Há, por um lado, uma pitadinha histórica na Fotografia de uma Cidade e, por outro, um chamamento muito especial em O Deus de meu Deus. Este livro de poesias é de quem quer tornar-se o anjo mais íntimo dos deuses e dos céus em visita à terra “com a missão de prevenir os desprevenidos, tranqüilizar os ofensivos, sem sofismar quem tem razão e sem dizer coisas impossíveis”.
Hoje não se quer dizer que só nas regras clássicas se situe o ponto de partida para a composição poética. A liberdade de expressão carregou para si todas as formas literárias e, Míriam Carvalho, inteligentemente, soube aproveitar dessas generosidades poéticas e edita mais um livro (Eterno Instante) contendo nele as mais belas poesias de sua inconfundível lavra poética. A feitura poética de Miriam Carvalho é rica de efeitos pela diversidade da aliteração. Uma coisa é fazer, na prosa, fluir a poesia com beleza e técnica. Pois, assim faz Waldir de Pinho Veloso e agora a acadêmica Miriam Carvalho. A outra, é a poesia aparecer na prosa versificada. Nota-se bem que nada disso poderá confundir a prosa de ficção com a poesia do imaginário. É o que faz a nossa confreira Karla Celene Campos e, também, a acadêmica Miriam Carvalho.
No plano estritamente literário, verifica-se, em decorrência da paixão pela obra camoniana, um momento especial no poema Preso por Vontade. “Canta Camões sobre o amor/ aprisionado em si mesmo/ numa dor suposta dor/ ferida que não se sente/ dor sem ter alma doente/ no coração da humana gente”. No clássico soneto Amor é fogo que arde sem se ver, de Luiz Vaz de Camões, no primeiro terceto do soneto encontramos exatamente o que determina essa paixão: “É querer estar preso por vontade...”. A propósito, na apresentação da obra o Eterno Instante, disse-nos o ilustre professor Lauro Meller “que Miriam é poeta em tempo integral, dessas pessoas cuja paixão pela literatura transborda não apenas nos seus escritos dado ao grande público, mas até mesmo em sua correspondência pessoal, que mais parece prosa poética”.
Miriam Carvalho é membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, onde ocupa a cadeira número 6 que tem como patrono o jornalista Ari de Oliveira. No Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros ela ocupa a cadeira de número 88 que tem por patrono o doutor Plínio Ribeiro dos Santos. Constam de sua bibliografia os seguintes livros: Canção para lembrar o outro (poesia); Licença para viver (prosa) e Eterno instante (poesia).
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