Dário Teixeira Cotrim
O livro Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos, do confrade e amigo doutor Luiz de Paula Ferreira é uma obra primorosa da literatura montes-clarense. O autor nos apresenta “uma edição artesanal, de dez volumes, dedicado aos filhos e descendentes”, como bem observou o jornalista Manoel Hygino dos Santos na sua crônica “O filho do tropeiro”. Sobre os outros livros de Luiz de Paula – A Venda do meu Pai e Momentos – já os comentamos em outras ocasiões. Porém, ao receber em minha casa o livro Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos tomei comigo mesmo o compromisso de destinar-lhe uma crônica simples, mas que espelhasse alguma coisa mais do que um elogio protocolar de uma escrita de circunstância.
Por isso, a elaboração desta despretensiosa tarefa de escrever acontece no exato momento em que a alma se faz criança, e que se destina a quantos tenham orgulho de se sentir montes-clarenses.
Muitos não sabem ainda dos laços de amizades que unem a mim ao doutor Luiz de Paula Ferreira. A Academia Montesclarense de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais podem ser os responsáveis de uma dessas predestinações da vida. Hoje sinto um grande orgulho de poder dizer da nossa recente e profícua amizade. O destino, no entanto, nos reserva surpresas agradáveis e evidencia, de princípio, uma verdade alvissareira: é com subida honra e com grande alegria que tenho em minha modesta biblioteca um exemplar do livro Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos.
Este livro foi escrito com a alma e o coração. É uma autobiografia sem ser uma apologia, senão o entusiasmo e a felicidade dos anos vividos pelo escritor em meio à exaltação da fantasia. A sua escrita é de uma simplicidade a que não estamos habituados. Luiz de Paula é o escritor dos esplendores e das maravilhas e, para isso basta olhar em Momentos as belezas e os encantos de sua primorosa criação artística. E o segredo do seu encanto de escritor e poeta não reside em louçanias de estilo e nem em artifícios extrínsecos de formas, mas no potencial humano de sua própria existência. O livro é uma viagem luminosa que se faz pelo tempo e através do tempo. Nele, há paradas nas larguezas do caminho. Nele, as descrições podem nos dar a dimensão exata de uma doce saudade. E este é o pensamento central de sua influente obra.
“Ao retornar ao passado pelas trilhas da lembrança a alma se faz criança revendo um mundo encantado. Cada novo passo dado a um outro passo convida e nessa marcha invertida eu vou encontrando a esmo os pedaços de mim mesmo deixados ao longo da vida”. Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos eu o li de um só fôlego e não me canso de relê-lo, ora esta página, ora aquela outra, nas minhas horas de nostalgia no aconchego de minha biblioteca e não há quem não sinta saudades no volver de sua escrita. A dedicatória impressa na página inicial sempre me comove quando a leio. O autor disse-me: “Ao doutor Dário Teixeira Cotrim, com todo o apreço de Luiz de Paula Ferreira. Abril/2008”.
A obra de Luiz de Paula Ferreira desloca-se no espaço e no tempo e ganha o infinito-universo das letras. Como já afirmamos em parágrafo anterior, o livro Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos não é uma apologia à vida. Também não é este livro uma obra de auto-ajuda, mais um modelo essencial para o conhecimento biográfico, histórico e crítico de um escritor já consagrado pelos trabalhos produzidos ao longo de todos esses anos. Confesso, pois, com alegria e sinceridade que não conhecemos nada mais meritório, oportuno, inteligente e útil. Parabéns doutor Luiz de Paula Ferreira!
O livro Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos, do confrade e amigo doutor Luiz de Paula Ferreira é uma obra primorosa da literatura montes-clarense. O autor nos apresenta “uma edição artesanal, de dez volumes, dedicado aos filhos e descendentes”, como bem observou o jornalista Manoel Hygino dos Santos na sua crônica “O filho do tropeiro”. Sobre os outros livros de Luiz de Paula – A Venda do meu Pai e Momentos – já os comentamos em outras ocasiões. Porém, ao receber em minha casa o livro Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos tomei comigo mesmo o compromisso de destinar-lhe uma crônica simples, mas que espelhasse alguma coisa mais do que um elogio protocolar de uma escrita de circunstância.
Por isso, a elaboração desta despretensiosa tarefa de escrever acontece no exato momento em que a alma se faz criança, e que se destina a quantos tenham orgulho de se sentir montes-clarenses.
Muitos não sabem ainda dos laços de amizades que unem a mim ao doutor Luiz de Paula Ferreira. A Academia Montesclarense de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais podem ser os responsáveis de uma dessas predestinações da vida. Hoje sinto um grande orgulho de poder dizer da nossa recente e profícua amizade. O destino, no entanto, nos reserva surpresas agradáveis e evidencia, de princípio, uma verdade alvissareira: é com subida honra e com grande alegria que tenho em minha modesta biblioteca um exemplar do livro Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos.
Este livro foi escrito com a alma e o coração. É uma autobiografia sem ser uma apologia, senão o entusiasmo e a felicidade dos anos vividos pelo escritor em meio à exaltação da fantasia. A sua escrita é de uma simplicidade a que não estamos habituados. Luiz de Paula é o escritor dos esplendores e das maravilhas e, para isso basta olhar em Momentos as belezas e os encantos de sua primorosa criação artística. E o segredo do seu encanto de escritor e poeta não reside em louçanias de estilo e nem em artifícios extrínsecos de formas, mas no potencial humano de sua própria existência. O livro é uma viagem luminosa que se faz pelo tempo e através do tempo. Nele, há paradas nas larguezas do caminho. Nele, as descrições podem nos dar a dimensão exata de uma doce saudade. E este é o pensamento central de sua influente obra.
“Ao retornar ao passado pelas trilhas da lembrança a alma se faz criança revendo um mundo encantado. Cada novo passo dado a um outro passo convida e nessa marcha invertida eu vou encontrando a esmo os pedaços de mim mesmo deixados ao longo da vida”. Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos eu o li de um só fôlego e não me canso de relê-lo, ora esta página, ora aquela outra, nas minhas horas de nostalgia no aconchego de minha biblioteca e não há quem não sinta saudades no volver de sua escrita. A dedicatória impressa na página inicial sempre me comove quando a leio. O autor disse-me: “Ao doutor Dário Teixeira Cotrim, com todo o apreço de Luiz de Paula Ferreira. Abril/2008”.
A obra de Luiz de Paula Ferreira desloca-se no espaço e no tempo e ganha o infinito-universo das letras. Como já afirmamos em parágrafo anterior, o livro Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos não é uma apologia à vida. Também não é este livro uma obra de auto-ajuda, mais um modelo essencial para o conhecimento biográfico, histórico e crítico de um escritor já consagrado pelos trabalhos produzidos ao longo de todos esses anos. Confesso, pois, com alegria e sinceridade que não conhecemos nada mais meritório, oportuno, inteligente e útil. Parabéns doutor Luiz de Paula Ferreira!
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