sexta-feira, 3 de julho de 2009

MAGNIFICAT


Dário Teixeira Cotrim

Estou lendo um magnífico livro. O livro Magnificat (Representações de Nossa Senhora), que tem inserido em suas páginas o currículo das Nossas Senhoras. No mesmo momento estou ouvindo a linda canção Todas as Nossas Senhoras (Roberto Carlos – Erasmo Carlos): “Minha Mãe Nossa Senhora/ Somos todos filhos seus/ Todas as Nossas Senhoras/ São a mesma Mãe de Deus”. É, certamente, a união da literatura com a música um momento de rara felicidade, haja vista que nem sempre a literatura deste gênero circula com tal facilidade por entre a população como são disseminadas as músicas, principalmente se tratando do rei Roberto Carlos. Mas, o livro Magnificat, escrito em duas mãos, pelas acadêmicas do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, Maria das Mercês Paixão Guedes e Milene Antonieta Coutinho Maurício, retrata com fidelidade a história histórica das Nossas Senhoras, com uma curiosidade muito importante para a nossa terra e o nosso povo: A biografia de Nossa Senhora de Montes Claros.

Foi iniciada a construção da Igreja, sob a invocação de Nossa Senhora de Montes Claros, no dia 6 de setembro de 198, no Bairro Maracanã, uma idéia acolhida pela comunidade e aprovada pelo Bispo Dom José Alves Trindade. No ano seguinte, 8 de setembro, o Bispo Coadjutor Dom Geraldo Magela de Castro entregava a Igreja, ainda não totalmente concluída, à comunidade montes-clarense, no meio de alegres festejos que duraram três dias, conforme disse-nos a sua brilhante autora Maria das Mercês Paixão Guedes.

É sabido da ardente paixão de Maria das Mercês Paixão Guedes pela história religiosa da nossa cidade e o cuidado que ela tem em catalogar documentos inerentes a Arquidiocese de Montes Claros. No primeiro volume da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros ela contribuiu com o excelente artigo intitulado Sob a Sombra de Tuas Asas (Sub Umbra Alarum Tuarum), registrando toda a história da criação da Diocese de Montes Claros (1903 – 1943).

O magnífico livro Magnificat (Representações de Nossa Senhora) ainda traz uma antologia com poemas e, também, um álbum fotográfico contendo 96 estampas alusivas às Nossas Senhoras ali retratadas. São 558 páginas, mas era preciso que fosse assim para não ficar prejudicada a pesquisa realizada. Na quarta capa disse-nos Antônio Carlos Santini que “Magnificat é um livro para católicos que se sentem filhos. Que ainda olham para a Virgem Mãe de Deus como sua própria mãe” e concluiu dizendo “Que a leitura de Magnificat ajude todos os leitores a crescer no amor de Deus e a Maria, sua obra-prima”.

O presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, o doutor Wanderlino Arruda, agradece a Maria das Mercês Paixão Guedes pela oferta do livro Magnificat (Representações de Nossa Senhora), atitude esta que todos os membros do IHGMC deveriam fazer, pois sabemos que a sua obra vai valorizar o acervo da nossa Biblioteca e, ao mesmo tempo, facilitar aos nossos confrades a oportunidade de ler e pesquisar sobre esse tema fantástico que é a história de todas as Nossas Senhoras.

Hino a Nossa senhora de Montes Claros: “Dá-nos a bênção, ó Mãe querida/ de Montes Claros Senhora e Mãe!/ Dá-nos a bênção, Mãe do senhor,/ de Montes Claros és o esplendor”. Confesso que estou feliz. Aliás, agora são muitos os motivos da minha felicidade. Primeiro, porque sou católico e a obra de Maria das Mercês preenche em mim um espaço carente de fé e de devoção. Segundo, porque é muito bom saber que o nosso egrégio Instituto Histórico possui acadêmicos com formação religiosa assim como a nossa confreira Maria das Mercês Paixão Guedes.

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