Dário Teixeira Cotrim
Os caminhos se cruzam e a cada momento encontramos pessoas ilustres que há muito gostaríamos de ter conhecido. Foi assim que aconteceu recentemente comigo. Num encontro casual, ocorrido na Editora e Gráfica Millennium, eu e o escritor Antônio Ferreira Cabral fomos apresentados pelo amigo comum Pedro Ribeiro Neto. Era ali o início de uma bela amizade. Neste mesmo dia recebi de Cabral o belíssimo livro sobre as Memórias da Terra do Boi Surubim, recheado de informações históricas de Surubim (PE), a cidade natal do autor.
Memórias da Terra do Boi Surubim tem selo da Editora Unimontes. Nas palavras de Jessé Cabral, que escreve em uma das orelhas do livro, disse-nos com muita propriedade o seguinte: “esburaquei, fucei, escarafunchei, transportei, revirei, entrei pela porta da cozinha, saí pela porta da sala, na camarinha, no quarto de dormir, no banheiro, lá atrás, cercado de palmatória, de avelós, junto ao poleiro de galinhas”. Ah, meus amigos, também foi assim que aconteceu comigo. E não se enganem, vocês verão que a veracidade das palavras do apresentador Jessé Cabral vai muito além do que está registrado no livro.
A escrita de Antônio Ferreira Cabral, por somente prudência, não diz tudo que ele sabe, mas ele sabe tudo do que diz, porque é um homem estudioso e apaixonado pela terra em que nasceu. Ele inicia o seu trabalho de pesquisa, escarafunchando velhos documentos deixados em gavetas abandonadas e outros mais nos arquivos públicos de sua cidade. A origem da vila de São José de Surubim, os costumes e as tradições do seu povo e a incansável luta pela água potável, líquido precioso que de vez em quando falta para o consumo da população, são descritos aqui com fidelidade absoluta. Histórias outras são documentadas nas músicas nordestinas e também na literatura de cordel (Romance do Boi Surubim – poesia extraída do livro “Folclore Brasileiro”, de Sílvio Romero).
Além de vários aspectos da comuna (sociais e econômicos) o autor ainda traz para o conhecimento dos seus leitores pequenas biografias de personagens populares de sua terra. São nomes interessantes encontrados no decorrer da leitura que nos causa espanto, risos e, acima de tudo, nos transporta para o imaginário dos fatos e dos causos relatados pelo autor num piscar de olhos. Vejamos: Antônio Sorveteiro, Zé Gago, Cego Balabau, Antônio Doido e tantos outros. O livro Memórias do Boi Surubim é sem dúvida um rico patrimônio da história do povo surubinense. E é por essa razão que o historiador Antônio Ferreira Cabral não se esquece um só minuto de exaltar a sua terra querida e o seu amado povo surubinense. Ora, isso equivale a reviver os melhores momentos de infância quando ele brincava e cantava as românticas e belas cantigas de Roda; quando ele escutava apreensivo, as horripilantes histórias de assombração e não menos aterrorizante cova de um menino pagão, agora retratadas em poemas.
O livro de Antônio Ferreira Cabral tem tudo isso e muito mais. Enfim, um trabalho completo que envolve os nossos sentidos e aguça a nossa eterna curiosidade de ser humano, ou seja, é uma oportunidade de viajarmos para o Surubim e conhecer de perto toda a sua trajetória histórica, bem como a secular lenda da onça que comeu o boi surubim.
É verdade que já nem sei brincar de cantar belas cantigas de Roda. Mas sei dizer a quem precisa ouvi-las: leia o livro de Antônio Ferreira Cabral. Pois, podemos tomar café e comer boas de milho ouvindo com atenção as Memórias da Terra do Boi Surubim. O lançamento deste livro, estamos certos, conquistarão para o autor novos triunfos em sua brilhante carreira de historiador e também novos admiradores de sua escrita literária. Bem haja! Como diz o confrade Wanderlino Arruda.
Os caminhos se cruzam e a cada momento encontramos pessoas ilustres que há muito gostaríamos de ter conhecido. Foi assim que aconteceu recentemente comigo. Num encontro casual, ocorrido na Editora e Gráfica Millennium, eu e o escritor Antônio Ferreira Cabral fomos apresentados pelo amigo comum Pedro Ribeiro Neto. Era ali o início de uma bela amizade. Neste mesmo dia recebi de Cabral o belíssimo livro sobre as Memórias da Terra do Boi Surubim, recheado de informações históricas de Surubim (PE), a cidade natal do autor.
Memórias da Terra do Boi Surubim tem selo da Editora Unimontes. Nas palavras de Jessé Cabral, que escreve em uma das orelhas do livro, disse-nos com muita propriedade o seguinte: “esburaquei, fucei, escarafunchei, transportei, revirei, entrei pela porta da cozinha, saí pela porta da sala, na camarinha, no quarto de dormir, no banheiro, lá atrás, cercado de palmatória, de avelós, junto ao poleiro de galinhas”. Ah, meus amigos, também foi assim que aconteceu comigo. E não se enganem, vocês verão que a veracidade das palavras do apresentador Jessé Cabral vai muito além do que está registrado no livro.
A escrita de Antônio Ferreira Cabral, por somente prudência, não diz tudo que ele sabe, mas ele sabe tudo do que diz, porque é um homem estudioso e apaixonado pela terra em que nasceu. Ele inicia o seu trabalho de pesquisa, escarafunchando velhos documentos deixados em gavetas abandonadas e outros mais nos arquivos públicos de sua cidade. A origem da vila de São José de Surubim, os costumes e as tradições do seu povo e a incansável luta pela água potável, líquido precioso que de vez em quando falta para o consumo da população, são descritos aqui com fidelidade absoluta. Histórias outras são documentadas nas músicas nordestinas e também na literatura de cordel (Romance do Boi Surubim – poesia extraída do livro “Folclore Brasileiro”, de Sílvio Romero).
Além de vários aspectos da comuna (sociais e econômicos) o autor ainda traz para o conhecimento dos seus leitores pequenas biografias de personagens populares de sua terra. São nomes interessantes encontrados no decorrer da leitura que nos causa espanto, risos e, acima de tudo, nos transporta para o imaginário dos fatos e dos causos relatados pelo autor num piscar de olhos. Vejamos: Antônio Sorveteiro, Zé Gago, Cego Balabau, Antônio Doido e tantos outros. O livro Memórias do Boi Surubim é sem dúvida um rico patrimônio da história do povo surubinense. E é por essa razão que o historiador Antônio Ferreira Cabral não se esquece um só minuto de exaltar a sua terra querida e o seu amado povo surubinense. Ora, isso equivale a reviver os melhores momentos de infância quando ele brincava e cantava as românticas e belas cantigas de Roda; quando ele escutava apreensivo, as horripilantes histórias de assombração e não menos aterrorizante cova de um menino pagão, agora retratadas em poemas.
O livro de Antônio Ferreira Cabral tem tudo isso e muito mais. Enfim, um trabalho completo que envolve os nossos sentidos e aguça a nossa eterna curiosidade de ser humano, ou seja, é uma oportunidade de viajarmos para o Surubim e conhecer de perto toda a sua trajetória histórica, bem como a secular lenda da onça que comeu o boi surubim.
É verdade que já nem sei brincar de cantar belas cantigas de Roda. Mas sei dizer a quem precisa ouvi-las: leia o livro de Antônio Ferreira Cabral. Pois, podemos tomar café e comer boas de milho ouvindo com atenção as Memórias da Terra do Boi Surubim. O lançamento deste livro, estamos certos, conquistarão para o autor novos triunfos em sua brilhante carreira de historiador e também novos admiradores de sua escrita literária. Bem haja! Como diz o confrade Wanderlino Arruda.