DÁRIO TEIXEIRA COTRIM
Está dito que “Momentos”, como o próprio autor assim o denominou, é um livro que procura mostrar a razão nua e crua atrelada a doce emoção do viver. É a razão de ver, de viver e do reviver as origens de uma vilazinha nascendo do nosso imaginário e partindo do nada para depois ocupar um lugar de destaque no cenário nacional. Isso faz de “Momentos” uma obra histórico-literária e singular acima de tudo. Para mim não foi nenhuma surpresa a publicação do livro de Luiz de Paula Ferreira. Certamente que todos nós já esperávamos que esse momento viesse a acontecer. Durante os nossos comentários de admiração que sentimos da facilidade, da graça, da maneira muito pessoal e rica de detalhes com que Luiz de Paula escreveu o seu primeiro livro – Na venda do meu pai – podemos dizer agora os mesmos para “Momentos”.
Está claro que uma iniciativa complexa como essa não se esgota apenas nas virtudes do poeta maior. É a pura poesia lírica sentida, pressentida e cultuada para ser degustada no livro aqui questionado. Entretanto, em busca de um perfil de virtuosidade já referido, poder-se-ia estabelecer que nesta obra “há um tempo para tudo. Há um tempo para ser criança. Um tempo para ser adulto. E um tempo para a saudade”. Mas, entendemos também que há um tempo para o devaneio das coisas simples, dos fatos & fotos em cores vivas e também para a dor pungente da velha saudade que sempre atormenta a alma da gente. São esses outros momentos de igual encantamento que os leitores encontrarão ao longo da leitura prazerosa que, certamente, o livro lhes oferecerá. Isso, porque, as páginas douradas de “Momentos” são mares prazerosos de se navegar...
“Momentos” é um livro que foi escrito em verso e prosa e está diretamente relacionado com as belezas naturais existentes ao longo do médio São Francisco das nossas minas gerais. Depois das narrativas histórico-literárias sobre o nascedouro de cada povoado com a sua gente, seus rios e as suas serras, ainda há nele as poesias que encantam a flora e a fauna deste bom pedaço de terra mineira. Aliás, ele é muito mais do que um livro, é um álbum auricolor repleto de saudosas reminiscências!
A propósito da saudade (em verso) e da natureza (em prosa) vejamos as definições encontradas pelo poeta para ilustrar o seu belíssimo livro de primeiras récitas: “A saudade é um parafuso/ que dentro da rosca cai/ só entra se for torcendo/ porque batendo não vai/ mas quando enferruja dentro/ nem destorcendo ela sai”. E, por outro lado, disse o poeta que: “quanto aos passarinhos, sempre entendi que Deus os fez para ensinar o mundo a cantar”. Portanto, para este domínio da arte literária, deve ter contribuído a experiência de ser um excelente narrador e ao mesmo tempo um personagem de suas próprias narrativas.
Aqui está o que é o belo!...
Em “Momentos” as palavras mágicas foram encaixadas com a exatidão do texto dentro de um contexto já pré-estabelecido. Elas foram feitas para dizer, e para nada mais, como bem diz o escritor Mauro Santayana ao fazer a apresentação. Todavia, o autor as utilizou para construir um texto histórico-literário poético com todas as formas de expressão e com todas as estruturas do pensamento. Segue por exemplo em suas poesias os momentos de saudades para quem as melhores metáforas são as mais arbitrárias possíveis. Mas, isto já assim vai de há muito tempo!
Meu preclaro poeta Luiz de Paula Ferreira, já se não encontra uma razão sequer para maldizer a saudade de um tempo pretérito, façamos aqui igual à viola que não toca. Ela sempre conversa com a gente. Ela fala-nos das tristezas e fala-nos das alegrias. Podemos até afirmar que há momentos na vida que são eternos momentos. Se a tal felicidade são esses momentos eternos de nossas vidas, então para ser feliz é só desejar na vida a eternidade desses doces “Momentos”. E ponto final!
Está claro que uma iniciativa complexa como essa não se esgota apenas nas virtudes do poeta maior. É a pura poesia lírica sentida, pressentida e cultuada para ser degustada no livro aqui questionado. Entretanto, em busca de um perfil de virtuosidade já referido, poder-se-ia estabelecer que nesta obra “há um tempo para tudo. Há um tempo para ser criança. Um tempo para ser adulto. E um tempo para a saudade”. Mas, entendemos também que há um tempo para o devaneio das coisas simples, dos fatos & fotos em cores vivas e também para a dor pungente da velha saudade que sempre atormenta a alma da gente. São esses outros momentos de igual encantamento que os leitores encontrarão ao longo da leitura prazerosa que, certamente, o livro lhes oferecerá. Isso, porque, as páginas douradas de “Momentos” são mares prazerosos de se navegar...
“Momentos” é um livro que foi escrito em verso e prosa e está diretamente relacionado com as belezas naturais existentes ao longo do médio São Francisco das nossas minas gerais. Depois das narrativas histórico-literárias sobre o nascedouro de cada povoado com a sua gente, seus rios e as suas serras, ainda há nele as poesias que encantam a flora e a fauna deste bom pedaço de terra mineira. Aliás, ele é muito mais do que um livro, é um álbum auricolor repleto de saudosas reminiscências!
A propósito da saudade (em verso) e da natureza (em prosa) vejamos as definições encontradas pelo poeta para ilustrar o seu belíssimo livro de primeiras récitas: “A saudade é um parafuso/ que dentro da rosca cai/ só entra se for torcendo/ porque batendo não vai/ mas quando enferruja dentro/ nem destorcendo ela sai”. E, por outro lado, disse o poeta que: “quanto aos passarinhos, sempre entendi que Deus os fez para ensinar o mundo a cantar”. Portanto, para este domínio da arte literária, deve ter contribuído a experiência de ser um excelente narrador e ao mesmo tempo um personagem de suas próprias narrativas.
Aqui está o que é o belo!...
Em “Momentos” as palavras mágicas foram encaixadas com a exatidão do texto dentro de um contexto já pré-estabelecido. Elas foram feitas para dizer, e para nada mais, como bem diz o escritor Mauro Santayana ao fazer a apresentação. Todavia, o autor as utilizou para construir um texto histórico-literário poético com todas as formas de expressão e com todas as estruturas do pensamento. Segue por exemplo em suas poesias os momentos de saudades para quem as melhores metáforas são as mais arbitrárias possíveis. Mas, isto já assim vai de há muito tempo!
Meu preclaro poeta Luiz de Paula Ferreira, já se não encontra uma razão sequer para maldizer a saudade de um tempo pretérito, façamos aqui igual à viola que não toca. Ela sempre conversa com a gente. Ela fala-nos das tristezas e fala-nos das alegrias. Podemos até afirmar que há momentos na vida que são eternos momentos. Se a tal felicidade são esses momentos eternos de nossas vidas, então para ser feliz é só desejar na vida a eternidade desses doces “Momentos”. E ponto final!
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