DÁRIO TEIXEIRA COTRIM
Poderíamos perguntar ao poeta José Prudêncio de Macedo o que vale a vida no tempo sem uma perspectiva do eterno e sem a vitória sobre a própria morte? Poderíamos sim! Mas não há essa necessidade e se necessário fosse, as suas duas obras, a bem da verdade, poderiam muito bem responder a todas as indagações a respeito da vida, da morte e do próprio poeta. Isso acontece porque quando o homem morre as suas obras permanecem vivas e vivas fazem dele um ser imortal. Por outro lado, a morte, ao contrário do que pensam, faz muitas revelações sobre a vida.
Não foi por acaso que o eminente poeta José Prudêncio de Macedo revelou-se que excedia intelectualmente nas letras e lealmente nas amizades que cultivava em nossa sociedade. Falar sobre o Poeta das Evas não é uma obrigação nossa de acadêmico, mas uma eutimia prazerosa, haja vista a riqueza literária que ele nos legou através dos seus livros Folhas de Saudades e Entre outras coisas... Eva. São os livros de Macedo linitivos para o corpo e para o espírito. Ninguém mais do que ele, em quem reside à própria fonte da verdade, leu nos segredos dos corações diante da eternidade desejada.
Assim, procedemos com acerto e principalmente com a justa justiça quando elaboramos esta modesta resenha em memória ao nosso confrade e amigo, o saudoso poeta José Prudêncio de Macedo. Não é por acaso que os poetas, seus contemporâneos, admiravam essa brilhante faceta do seu gênio crítico e do seu humor brilhante, o que não é privilégio de muitos, senão de poucos. E por que não dizer de pouquíssimos mesmos...
...Agora, o tempo já vai loooonge...
Enquanto isso, a saudade perdura desde as exéquias até os dias de hoje, quando nós diríamos que o seu perfil de homem intelectual, crítico, amoroso e também o de cidadão exemplar, estão agora, definitivamente, gravados nos anais de nossa augusta Academia Montesclarense de Letras, onde a sua lembrança sempre despertará na mais profunda alegria e na mais comovida admiração de todos os seus confrades, porque ele transcendeu a perfeição literária e sublimou e divinizou todas as aparências da vida pós-morte.
O poeta José Prudêncio de Macedo foi um dos mais operantes presidentes da Academia Montesclarense de Letras. A sua passagem por essa augusta casa de intelectuais lhe deu a oportunidade de construir uma história das mais bonitas nas letras de Montes Claros. Foi criado o pequeno suplemento literário “Efemérides” na qual ele nos mostrou o poder do seu verbo iluminado pelos clarões de sua probidade modelar. Possuidor de uma característica própria e singular destacava-se entre todos os seus pares com uma escrita contundente e bela.
José Prudêncio de Macedo nasceu na cidade de Coração de Jesus aos 22 de novembro de 1911, filho de Caetano Gonçalves de Macedo e de dona Maria Ramos Macedo. Fez o curso primário na sua terra natal e o curso secundário na belíssima cidade de Ouro Preto, diplomando pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais no ano de 1937. Dentre outras dezenas de crônicas que ele escreveu destacamos “Como resolver um parto difícil na roça”, por se tratar de fatos relativos ao folclore norte-mineiro. Prudêncio não era um homem somente erudito – era um grande erudito. Seu copioso saber, formado pelo acúmulo contínuo de sabedoria, nutrido nas mais puras fontes de ensino, o tornou um polimorfo cultural. Assim era o poeta José Prudêncio de Macedo, o poeta das Evas.
Não foi por acaso que o eminente poeta José Prudêncio de Macedo revelou-se que excedia intelectualmente nas letras e lealmente nas amizades que cultivava em nossa sociedade. Falar sobre o Poeta das Evas não é uma obrigação nossa de acadêmico, mas uma eutimia prazerosa, haja vista a riqueza literária que ele nos legou através dos seus livros Folhas de Saudades e Entre outras coisas... Eva. São os livros de Macedo linitivos para o corpo e para o espírito. Ninguém mais do que ele, em quem reside à própria fonte da verdade, leu nos segredos dos corações diante da eternidade desejada.
Assim, procedemos com acerto e principalmente com a justa justiça quando elaboramos esta modesta resenha em memória ao nosso confrade e amigo, o saudoso poeta José Prudêncio de Macedo. Não é por acaso que os poetas, seus contemporâneos, admiravam essa brilhante faceta do seu gênio crítico e do seu humor brilhante, o que não é privilégio de muitos, senão de poucos. E por que não dizer de pouquíssimos mesmos...
...Agora, o tempo já vai loooonge...
Enquanto isso, a saudade perdura desde as exéquias até os dias de hoje, quando nós diríamos que o seu perfil de homem intelectual, crítico, amoroso e também o de cidadão exemplar, estão agora, definitivamente, gravados nos anais de nossa augusta Academia Montesclarense de Letras, onde a sua lembrança sempre despertará na mais profunda alegria e na mais comovida admiração de todos os seus confrades, porque ele transcendeu a perfeição literária e sublimou e divinizou todas as aparências da vida pós-morte.
O poeta José Prudêncio de Macedo foi um dos mais operantes presidentes da Academia Montesclarense de Letras. A sua passagem por essa augusta casa de intelectuais lhe deu a oportunidade de construir uma história das mais bonitas nas letras de Montes Claros. Foi criado o pequeno suplemento literário “Efemérides” na qual ele nos mostrou o poder do seu verbo iluminado pelos clarões de sua probidade modelar. Possuidor de uma característica própria e singular destacava-se entre todos os seus pares com uma escrita contundente e bela.
José Prudêncio de Macedo nasceu na cidade de Coração de Jesus aos 22 de novembro de 1911, filho de Caetano Gonçalves de Macedo e de dona Maria Ramos Macedo. Fez o curso primário na sua terra natal e o curso secundário na belíssima cidade de Ouro Preto, diplomando pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais no ano de 1937. Dentre outras dezenas de crônicas que ele escreveu destacamos “Como resolver um parto difícil na roça”, por se tratar de fatos relativos ao folclore norte-mineiro. Prudêncio não era um homem somente erudito – era um grande erudito. Seu copioso saber, formado pelo acúmulo contínuo de sabedoria, nutrido nas mais puras fontes de ensino, o tornou um polimorfo cultural. Assim era o poeta José Prudêncio de Macedo, o poeta das Evas.
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