Dário Teixeira Cotrim
O historiador e folclorista Hermes de Paula, autor de Montes Claros, sua história, sua gente e seus costumes, uma das obras mais completa sobre a história de Montes Claros, uma vez se interessou pelos estudos do folclore montesclarense. Foi o bastante para que Montes Claros pudesse ser cognominado como sendo a “cidade da arte e da cultura”. O trabalho literário de Hermes de Paula inclui ainda outros livros: “Caderno de Modinhas”, “A medicina dos médicos e a outra”, “Sesquicentenário da Câmara Municipal de Montes Claros” e “Do padre Chaves ao padre Dudu” que teve o título provisório de “Sesquicentenário da Paróquia de Nossa Senhora e São José”. Além dos seus livros, vários folhetos foram publicados com notícias sobre o folclore da cidade. Aliás, Hermes de Paula respirava o encantamento das histórias e das lendas que ainda habitam o fantástico folclore de Montes Claros.
No ano do centenário do seu nascimento (2009), a sociedade e as entidades literárias – as Academias de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – já estão se movimentando para avivar a memória deste ilustre homem das letras na história popular da cidade. É nosso objetivo falar de suas obras. Em vista disso buscamos o livro “A medicina dos médicos e a outra”, obra publicada no ano de 1982, pela Imprensa Universitária de Belo Horizonte. O autor e médico, Dr. Hermes Augusto de Paula, era filho de Basílio de Paula Ferreira e de dona Joaquina Mendonça de Paula. Ele foi casado com dona Josefina de Abreu Paula, nasceu na cidade de Montes Claros no dia 6 de dezembro de 1909, diplomando-se em medicina na Universidade Federal de Minas Gerais, no dia 19 de dezembro de 1939.
O livro “A medicina dos médicos e a outra” traz na primeira parte uma antologia sobre os médicos de Montes Claros, com pequena biografia sobre cada um deles. Na segunda parte, o autor fala da outra medicina, aquela em época anterior aos médicos. Destacando-se Os receituários, Boticários, Parteiras, Curandeiros, Rezas e Benzeduras. Na verdade, quis o autor, tão somente, falar das nossas tradições e dos nossos costumes. As pesquisas de Hermes de Paula sobre esses assuntos deram-lhe matérias suficientes para os seus livros e a formação do Grupo de Seresta “João Chaves”.
No prefácio do livro, escrito por João Amílcar Salgado, encontramos os seguintes dizeres: “Assim, nada tão apropriado como o Centro de Memória editar um livro que se trata da medicina dos médicos e a outra, ainda mais se se referem à região norte de Minas, onde o mesmo processo curricular foi localizar seu internato rural. Outra propriedade desta edição consiste em ela ser a segundo do Centro de memória, seguindo ao estudo de Savassi Rocha sobre Guimarães Rosa, ex-aluno desta faculdade que prenunciou o internato rural na tematização, inclusive de saúde, deste mesmo grande sertão e suas veredas”. Em vez de recorrer a citações de autores famosos, o autor buscou uma homenagem simples e oportuna. “Nesta página, a homenagem do autor a todos aqueles que, por atos, palavras ou pensamentos, tem praticados, praticam ou praticarão através dos tempos, a ciência e a arte de curar as doenças ou minorar os sofrimentos”.
Na última página do livro o autor registra o seu preito de admiração e de respeito aos seus colegas das cidades vizinhas. Na lista de quase duas dezenas de nomes encontramos o de Gil Alves, de Bocaiúva, médico dedicado e pessoa humana de valor inquestionável. O saudoso doutor Gil Alves foi o meu companheiro de Rotary Clube de Bocaiúva, de quem eu ainda cultuo as inesquecíveis lembranças.
Morreu Hermes de Paula no dia 10 de junho de 1983 e o seu nome penetrou na galeria dos que sempre e bem souberam servir à humanidade.
O historiador e folclorista Hermes de Paula, autor de Montes Claros, sua história, sua gente e seus costumes, uma das obras mais completa sobre a história de Montes Claros, uma vez se interessou pelos estudos do folclore montesclarense. Foi o bastante para que Montes Claros pudesse ser cognominado como sendo a “cidade da arte e da cultura”. O trabalho literário de Hermes de Paula inclui ainda outros livros: “Caderno de Modinhas”, “A medicina dos médicos e a outra”, “Sesquicentenário da Câmara Municipal de Montes Claros” e “Do padre Chaves ao padre Dudu” que teve o título provisório de “Sesquicentenário da Paróquia de Nossa Senhora e São José”. Além dos seus livros, vários folhetos foram publicados com notícias sobre o folclore da cidade. Aliás, Hermes de Paula respirava o encantamento das histórias e das lendas que ainda habitam o fantástico folclore de Montes Claros.
No ano do centenário do seu nascimento (2009), a sociedade e as entidades literárias – as Academias de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – já estão se movimentando para avivar a memória deste ilustre homem das letras na história popular da cidade. É nosso objetivo falar de suas obras. Em vista disso buscamos o livro “A medicina dos médicos e a outra”, obra publicada no ano de 1982, pela Imprensa Universitária de Belo Horizonte. O autor e médico, Dr. Hermes Augusto de Paula, era filho de Basílio de Paula Ferreira e de dona Joaquina Mendonça de Paula. Ele foi casado com dona Josefina de Abreu Paula, nasceu na cidade de Montes Claros no dia 6 de dezembro de 1909, diplomando-se em medicina na Universidade Federal de Minas Gerais, no dia 19 de dezembro de 1939.
O livro “A medicina dos médicos e a outra” traz na primeira parte uma antologia sobre os médicos de Montes Claros, com pequena biografia sobre cada um deles. Na segunda parte, o autor fala da outra medicina, aquela em época anterior aos médicos. Destacando-se Os receituários, Boticários, Parteiras, Curandeiros, Rezas e Benzeduras. Na verdade, quis o autor, tão somente, falar das nossas tradições e dos nossos costumes. As pesquisas de Hermes de Paula sobre esses assuntos deram-lhe matérias suficientes para os seus livros e a formação do Grupo de Seresta “João Chaves”.
No prefácio do livro, escrito por João Amílcar Salgado, encontramos os seguintes dizeres: “Assim, nada tão apropriado como o Centro de Memória editar um livro que se trata da medicina dos médicos e a outra, ainda mais se se referem à região norte de Minas, onde o mesmo processo curricular foi localizar seu internato rural. Outra propriedade desta edição consiste em ela ser a segundo do Centro de memória, seguindo ao estudo de Savassi Rocha sobre Guimarães Rosa, ex-aluno desta faculdade que prenunciou o internato rural na tematização, inclusive de saúde, deste mesmo grande sertão e suas veredas”. Em vez de recorrer a citações de autores famosos, o autor buscou uma homenagem simples e oportuna. “Nesta página, a homenagem do autor a todos aqueles que, por atos, palavras ou pensamentos, tem praticados, praticam ou praticarão através dos tempos, a ciência e a arte de curar as doenças ou minorar os sofrimentos”.
Na última página do livro o autor registra o seu preito de admiração e de respeito aos seus colegas das cidades vizinhas. Na lista de quase duas dezenas de nomes encontramos o de Gil Alves, de Bocaiúva, médico dedicado e pessoa humana de valor inquestionável. O saudoso doutor Gil Alves foi o meu companheiro de Rotary Clube de Bocaiúva, de quem eu ainda cultuo as inesquecíveis lembranças.
Morreu Hermes de Paula no dia 10 de junho de 1983 e o seu nome penetrou na galeria dos que sempre e bem souberam servir à humanidade.
vc podia fazer uma literatura de cordel sobre sua vida,para ficar mais interessante.
ResponderExcluirminha opiniao
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larissa fernandes moreira
13,anos
montes claros
minas gerais
obrigada